O presidente da ABRAPEM (Associação Brasileira dos Fabricantes de Balanças, Pesos e Medidas, Permissionários e Importadores), Carlos Alberto Amarante, assinou um protocolo de intenções com o IPEM-SP (Instituto de Pesos e Medidas do Estado de São Paulo), no último dia 16 de fevereiro, na sede da autarquia.
O documento foi assinado pelo presidente da ABRAPEM e pelo superintendente do IPEM-SP, Marcos Heleno Guerson de Oliveira Junior. O objetivo da parceria é iniciar tratativas, ações diversas, bem como reuniões técnicas, buscando elaborar um Plano de Trabalho para formalização de acordo de parceria para suporte, pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I/CT&I), visando parceria técnica e científica para a realização de ensaios para avaliar a qualidade dos produtos metrológicos ofertados à coletividade e demais ações que compõem a vigilância de mercado.
A reunião teve a presença da diretoria do IPEM-SP e, pela ABRAPEM, Amarante estava acompanhado do vice-presidente de Permissionários da ABRAPEM, José Paulo Marin e de Guilherme Baldo Rangel, da Welmy-Industria e Comércio Ltda.
A parceria
O acordo tem como objetivo parceria para Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I) de Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I), nos termos do artigo 9° da Lei n°. 10.973 de 2004, objetivando instituir um Ambiente Promotor de Inovação, assim como o fortalecimento da Infraestrutura da Qualidade no Estado de São Paulo à luz dos desafios da Indústria 4.0.
O Planejamento Estratégico do Ipem-SP 2023/2026 foi elaborado com a finalidade de promover transformação no instituto alinhado aos princípios da Dignidade, Diálogo e o Desenvolvimento. Por outro lado, a Lei de Inovação Tecnológica nº 10.973 no Brasil, aprovada em 2 de dezembro de 2004 e regulamentada em 11 de outubro de 2005 pelo Decreto nº 5.563, está organizada em torno de três eixos: a constituição de ambiente propício a parcerias estratégicas entre universidades, institutos tecnológicos e empresas; o estímulo à participação de institutos de ciência e tecnologia no processo de inovação; e o estímulo à inovação nas empresas.
“É uma grande oportunidade para oficializar esse trabalho conjunto, que já fazemos de uma maneira informal há muitos anos. Concordo com o que o superintendente falou, não dá para a gente fiscalizar no varejo, são 5.500 municípios no Brasil. A gente sabe que não adianta cobrar do Ipem, do Inmetro, da polícia. Todos temos que trabalhar em conjunto em busca de soluções novas para uma vigilância de mercado eficiente.”, ressaltou Amarante.