O Seminário de Metrologia Legal, o MetroLegal 2022, aconteceu entre os dias 9 e 10 de novembro no Instituto Senai de Inovação de Biotecnologia, com o apoio do Inmetro. Na abertura, o presidente Celso Scaranello celebrou a possibilidade de reencontrar a todos presencialmente, agradeceu os parceiros e comemorou a implantação do Comitê de Metrologia Legal da Remesp.
O primeiro palestrante foi o presidente do Inmetro, Marcos Heleno Guerson de Oliveira Junior, com o tema “os desafios da Metrologia Legal no contexto da transformação digital”. Ele começou ressaltando a necessidade de que a metrologia seja um assunto de comunidade. “A metrologia é o tipo de conhecimento que só tem sentido se é compartilhado.”
Primeiro contextualizou como a metrologia deve funcionar dentro desse ambiente totalmente novo, que é a transformação digital. Para tanto citou alguns exemplos de inovação e chamou atenção para a rapidez com que as coisas mudam nesse universo.
Falou sobre o trabalho feito junto ao segmento de bombas de combustíveis que resultou nas bombas com assinatura digital, empregando inteligência artificial e apontou alguns desafios para o trabalho do Inmetro.
Após a palestra inicial o evento foi dividido em Mesas Redondas. Na primeira os palestrantes falaram sobre a transformação digital em diferentes setores. O vice-presidente da ABRAPEM, Zenon Leite Neto, foi o moderador e destacou o QR Code e outros recursos que vão permitir ao consumidor obter informações que hoje não estão disponíveis sobre a origem dos produtos.
O presidente do SIBAPEM e da ABRAPEM, Carlos Alberto Amarante, participou da segunda Mesa Redonda, “As ferramentas digitais no apoio à regulamentação e no controle metrológico legal”. Para Amarante existe um foco comum entre os órgãos regulamentadores e as Entidades que ele preside sobre a concorrência leal e o desenvolvimento do próprio segmento como um todo.
Ele falou sobre os equipamentos que estão presentes no dia-a-dia e não atendem às normas e representam uma concorrência desleal com quem é correto no setor produtivo. Comentou a dificuldade em controlar a comercialização de produtos irregulares via e-commerce, agradeceu o apoio que vem recebendo do Inmetro e encerrou reafirmando a proposta da ABRAPEM de colaborar com as entidades governamentais para desenvolver aquilo que for necessário para fazer aplicar a lei.
O evento contou ainda com mais duas palestras, “Avanços e melhorias para monitoramento de instrumentos metrológicos no pós mercado”, pelo chefe da Dicol, Felipe Ferreira e “Laboratórios acreditados no programa de metrologia legal – oferta e oportunidades”, com a Chefe da Divisão de Gestão Técnica (DGTEC) – Dimel (Inmetro), Jaqueline Costa.