Os órgãos delegados do Inmetro nos estados (Instituto de Pesos e Medidas – Ipem) verificaram mais de 5,8 milhões (5.855.900) de instrumentos de medição em todo o País no período de janeiro e novembro de 2021. Além disso, os fiscais dos Ipem visitaram outros 28.633 estabelecimentos comerciais e executaram 203,7 mil ações de fiscalizações em produtos certificados com o selo do Instituto. “As ações de vigilância de mercado compõem o guarda-chuva da Infraestrutura da Qualidade. O objetivo sempre é promover a justa concorrência, proteger o cidadão e contribuir para o desenvolvimento da indústria nacional“, assinala Marcos Heleno Guerson, presidente do Inmetro. No período também foram examinados 307.209 produtos pré-embalados.
Entre os instrumentos verificados, destacam-se mais de 3 milhões (3.039.762) de termômetros (medidores de temperatura); 518,4 mil balanças comerciais; 744,4 mil medidores de velocidade, distância e tempo (cronotacógrafos); 447,5 mil medidores de pressão arterial (esfigmomanômetros); 376,3 mil bombas medidoras de combustíveis; e 48,1 mil taxímetros.
Alguns dos instrumentos fiscalizados:
Instrumentos | Quantidade |
Medidores de temperatura | 3.039.762 |
Cronotacógrafos | 744.411 |
Balanças comerciais | 518.452 |
Esfigmomanômetros | 447.541 |
Bombas de combustíveis | 376.307 |
Medidores de temperatura | 303.762 |
Veículos tanques | 104.007 |
Medidores de energia elétrica | 53.522 |
Taxímetros | 48.146 |
Radares/barreiras eletrônicas | 20.009 |
Sistemas de medição de GNV | 5.674 |
O presidente do SIBAPEM e da ABRAPEM, Carlos Alberto Amarante, parabeniza o Inmetro pelos números alcançados, principalmente levando em consideração a situação de pandemia, porém reforça a necessidade de um combate contínuo contra a presença de instrumentos irregulares; lembra das lacunas existentes, ou seja, alguns instrumentos de medir precisam de um RTM específico; aponta também a necessidade de uma definição de política orçamentária de longo prazo para que as autarquias estaduais tenham uma projeção financeira coerente para seus trabalhos necessários de vigilância de mercado sem terem que a cada início de ano ficarem sem a segurança fundamental para as suas atividades. Por fim, Amarante reforça, como teve a oportunidade de se manifestar durante o 4º Seminário de Metrologia Legal, que entende que uma possível solução para o problema da presença de instrumentos irregulares seria a adoção de um sistema de declaração de conformidade para todos os instrumentos de metrologia (diferenciando aqueles com maior ou menor grau de exigências) e que esse sistema poderia ser capitaneado pelo próprio Inmetro em função de toda a sua autoridade e respeito e que o consolidaria com uma entidade capacitada não somente para promover um salto de qualidade para a metrologia em particular como, a médio prazo, para toda a indústria brasileira recolocando-a num patamar coerente com o tamanho de nossa economia.